22/11/2025

0 Animais em Espírito de Natal - criações em AI




Eu sei que ainda é cedo, mas como adoro o Natal, comecei já a criar em AI imagens relacionadas com este tema, afinal, a magia natalícia vive dentro de nós o ano inteiro. Hoje trago:


Animais em Espírito de Natal - criações em AI (Inteligência Artificial)





O Natal não começa quando as luzes se acendem nas ruas ou quando as músicas ecoam pelas lojas. Ele começa no coração, muitas vezes muito antes de Dezembro. Começa na vontade de abraçar mais, de estar presente, de ser mais gentil. Começa quando olhamos o outro com mais ternura, quando damos ou recebemos um sorriso inesperado, uma palavra amiga, um silêncio compartilhado.















Mesmo antes do tempo, mesmo fora da época, é sempre possível sentir a magia natalícia. Talvez o Natal seja, no fundo, uma linguagem secreta da esperança, aquela que insiste em voltar, mesmo quando o mundo parece tão cansado.



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20/11/2025

18 A Boneca - Poema de Presciliana Duarte de Almeida





Que boneca tão bonita
Aquela que ontem ganhei!
Pus-lhe um vestido de chita,
Que eu mesma fiz e cortei.

Seu cabelinho é tão louro
Como cabelo de milho.
Minha boneca é um tesouro,
Tem sapatos e espartilho!

Vou lhe fazer uma cama,
Vou lhe bordar um lençol,
Para tão mimosa dama
Farei fronhas de molmol.

Depois, para o batizado,
Hei de arranjar uma festa:
Um altar muito enfeitado,
Em meio de uma floresta…

Convidarei as amigas
Com quem costumo brincar,
E muito lindas cantigas
Hei de com elas cantar.

Há de haver presunto e bala,
Sorvete para a madrinha,
E desse dia de gala
Minha boneca é a rainha!


Presciliana Duarte de Almeida



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17/11/2025

24 A linda Catedral de Granada




Divagando o olhar por uma obra-prima da arquitetura renascentista espanhola.

A linda Catedral de Granada





A Catedral de Granada, oficialmente chamada de Santa Iglesia Catedral Metropolitana de la Encarnación de Granada, é um dos monumentos mais importantes da cidade e um símbolo do património cultural espanhol. Este templo católico é um testemunho da rica história da cidade, refletindo a transição do domínio mouro para o reinado cristão.




A catedral foi construída sobre a antiga mesquita principal de Granada, após a Reconquista da cidade pelos Reis Católicos em 1492. A construção começou no início do século XVI, mas levou quase dois séculos para ser concluída, resultando em uma mistura de estilos arquitetônicos, principalmente o renascentista, com influências góticas e barrocas. O arquiteto principal foi Diego de Siloé, que transformou os planos originais góticos em um design renascentista monumental.





A fachada da catedral é imponente, com detalhes ornamentados e esculturas que retratam cenas religiosas. O interior é grandioso, com uma nave central alta e abóbadas intrincadas. A Capela Mayor é um dos destaques, com seu altar-mor ornamentado e vitrais coloridos. A catedral também abriga várias capelas menores, cada uma com sua própria decoração e obras de arte.





Fotos: Pessoais



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15/11/2025

16 Saudade - Poema de João de Deus





Tu és o cálix;
Eu, o orvalho!
Se me não vales,
Eu o que valho?

Eu se em ti caio
E me acolheste
Torno-me um raio
De luz celeste!

Tu és o colo
E acho consolo,
Mimo e regalo:

A folha curva
Que se aljofara,
Não d'agoa turva,
Mas d'agoa clara!

Quando me passa
Essa existencia,
Que é toda graça,
Toda innocencia,

Além da raia
D'este horizonte—
Sem uma faia,
Sem uma fonte;

O passarinho
Não se consome
Mais no seu ninho
De frio e fome,

Se ella se ausenta,
A boa amiga,
Ah! que o sustenta
E que o abriga!

Sinto umas magoas
Que se confundem
Com as que as agoas
Do mar infundem!

E quem um dia
Passou os mares
É que avalia
Esses pezares!

Só quem lá anda
Sem achar onde
Sequer expanda
A dôr que esconde;

Longe do berço,
Morrendo á mingoa,
Paiz diverso...
Diversa lingoa...

Esse é que sabe
O meu tormento,
Mal se me acabe
Aquelle alento!

Ah, nuvem branca
Ah, nuvem d'oiro!
Ninguem me estanca
Amargo choro;

E assim que passes
Mesmo de largo...
Vê n'estas faces
Se há pranto amargo.

Tu és o norte
Que me desvias
De ir dar á morte
Todos os dias;

A larga fita
Que d'alto monte
Cerca e limita
O horizonte!

Tu és a praia
Que eu solicito!
Tu és a raia
D'este infinito!

Se há uma gruta
Onde me esconda
Á força bruta
Que traz a onda;

Á força imensa
D'esta corrente
D'alma que pensa,
Alma que sente;

Se há uma vela,
Se há uma aragem,
Se há uma estrela,
N'esta viagem...

É quem eu amo,
A quem adoro!
E por quem chamo!
E por quem choro!


João de Deus, in "Ramo de Flores"



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